Blog sobre Arqueologia no vale do rio Itapocu. Criado com a finalidade de estudar e preservar o material arqueológico existente na região que abrange todo o vale do rio Itapocu, incluíndo a catalogação e conservação de acervos particulares e sítios arqueológicos ainda existentes (cerâmico, lítico, abrigo sob rocha, etc...). Todas as peças fotografadas neste blog (não foram usados escalas), são em sua maioria oríundas de descobertas aleatórias e fortuitas de seus detentores. Com este trabalho, se pretende criar em breve um Museu de Arqueologia do Vale do Itapocu pra preservar a história dos primeiros habitantes da nossa região (Homem do Sambaqui, Itararés e Guaranis). A comercialização de qualquer material arqueológico no Brasil caracteriza crime previsto em lei. Esta pesquisa será incluída no documentário e livro: Redescobrindo o Itapocu.

Observações: O idealizador deste blog e sua pesquisa sobre arqueologia não tem vínculos com órgãos públicos reguladores e fiscalizadores (FUNAI, IPHAN), instituições acadêmicas e também não participa de qualquer grupo ativista e político indigenista!

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Caminho do Peabiru - Ramal Santa Catarina

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no colegiado de cultura da AMVALI.

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no novo colegiado de cultura da AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) no último dia 04 de abril de 2017. Link de acesso a matéria na imagem da foto.

Programa Cidade em Ação (06/07/2016) - TV Cidade de Joinville / SC.

Redescobrindo o Itapocu - Documentário Completo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sambaqui fluvial na localidade de Lagoa Grande em Joinville - SC.


Datação do local: aproximadamente 1.200 anos A.P.

Tradição: Itararé

Este sambaqui fluvial catalogado como "sítio Itacoara" (por causa da propriedade particular que tem o mesmo nome e que na tradução tupi guarani significa "bacia de pedra"), se encontra aproximadamente 30 quilômetros distante do mar e tem como base de sua construção material orgânico como berbigões e mexilhões de água doce (o que diferencia do sambaqui costeiro que fica próximo do mar e tem como base de sua construção berbigões e mexilhões de água salgada). Na mesma propriedade, se encontram ainda vestígios de "buracos de bugre" que seria locais onde os índios abriam buracos na terra para se abrigarem principalmente do frio. O local foi estudado primeiramente no final da década de 40 e início da década de 50 do século passado e entre outros pesquisadores que fizeram levantamentos em diferentes épocas, em 2004 foram feitos novos estudos no local, reafirmando de que alí houve uma ocupação Itararé, porém, há divergências de alguns pesquisadores que alí poderia ter sido ocupado também pela tradição guarani. Na primeira escavação do local, foram encontrados fragmentos de cerâmica, diversas ferramentas líticas feitas também de ossos de animais e 26 esqueletos humanos. O local fica cerca de 100 metros da foz do ribeirão Lagoa Grande (também chamado de ribeirão Bonita) que deságua no lado esquerdo do médio rio Piraí (afluente do rio Itapocu) na localidade de Lagoa Grande na zona sul da cidade de Joinville (próximo do viaduto da BR 101 na altura do quilômetro 50).

Abaixo, se encontra gratuitamente em formato PDF um resumo sobre este sambaqui fluvial.

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