Blog sobre Arqueologia no vale do rio Itapocu. Criado com a finalidade de estudar e preservar o material arqueológico existente na região que abrange todo o vale do rio Itapocu, incluíndo a catalogação e conservação de acervos particulares e sítios arqueológicos ainda existentes (cerâmico, lítico, abrigo sob rocha, etc...). Todas as peças fotografadas neste blog (não foram usados escalas), são em sua maioria oríundas de descobertas aleatórias e fortuitas de seus detentores. Com este trabalho, se pretende criar em breve um Museu de Arqueologia do Vale do Itapocu pra preservar a história dos primeiros habitantes da nossa região (Homem do Sambaqui, Itararés e Guaranis). A comercialização de qualquer material arqueológico no Brasil caracteriza crime previsto em lei. Esta pesquisa será incluída no documentário e livro: Redescobrindo o Itapocu.

Observações: O idealizador deste blog e sua pesquisa sobre arqueologia não tem vínculos com órgãos públicos reguladores e fiscalizadores (FUNAI, IPHAN), instituições acadêmicas e também não participa de qualquer grupo ativista e político indigenista!

Legislação sobre arqueologia no Brasil clique aqui.

Visite tambem o blog:
Caminho do Peabiru - Ramal Santa Catarina

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no colegiado de cultura da AMVALI.

Proposta da criação de um Museu de Arqueologia do vale do Itapocu no novo colegiado de cultura da AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu) no último dia 04 de abril de 2017. Link de acesso a matéria na imagem da foto.

Programa Cidade em Ação (06/07/2016) - TV Cidade de Joinville / SC.

Redescobrindo o Itapocu - Documentário Completo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sítio cerâmico na localidade de Osvaldo Amaral em Corupá - SC.


Datação das peças e do local: Desconhecida

Tradições: Inconclusivo (Itararé ou Guarani)

Este sítio cerâmico fica dentro da propriedade do Sr. Ingobert que mora na localidade de Osvaldo Amaral em Corupá - SC. No local que fica numa encosta na beira da estrada municipal desta localidade, se encontra sem dificuldades no caminho que dá acesso as plantações de bananas pequenos fragmentos ou cacos de cerâmica (louças) misturados com a terra e normalmente após as chuvas, as águas se encarregam de levar os pedaços para a pequena estrada de macadame onde é possível visualizá-las sem dificuldades. Numa primeira análise, não dá para afirmar se este sítio cerâmico se trata da tradição Itararé ou Guarani pelo fato das peças aparentemente terem sido confeccionadas com acabamento plástico na parte interior (argila misturada com pó de carvão), mas ao mesmo tempo estes fragmentos analisados não apresentaram na sua superfície algum tipo de trabalho pintado, corrugado ou ungulado. Coincidência ou não, o local onde foram encontrados os fragmentos ou cacos de cerâmica, coincide na melhor topografia do vale do rio Itapocu com o provável itinerário do caminho do Peabiru no início da subida da serra do mar na cidade de Corupá - SC.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sítio lítico e acervo particular da Sra. Elfi na localidade de Rio Ano Bom em São Bento do Sul - SC.


Datação das peças e do local: Desconhecida

Tradição: Itararé

Este acervo particular se encontra com a Sra. Elfi que mora na localidade de Rio Ano Bom em São Bento do Sul – SC (acesso via Corupá – SC). Na sua propriedade, foram encontrados algumas pontas de flecha feitas de quartzo (calcedônia) e granito, além de um machado de pedra polido. O achado aconteceu por acaso quando ela e sua família preparavam a terra na beira do barranco para o cultivo de bananas e ao fazer o arado acabaram encontrando algumas pontas de flecha e lascas do memso material. No local onde foram encontrados os artefatos líticos, fica no morro na estrada geral do Rio Ano Bom (lado direito do rio que tem o mesmo nome) onde corre um pequeno ribeirão. Foi constatado que ali se encontra sem dificuldades fragmentos de pedras de quartzo para a confecção do material lítico. Nas imediações deste morro numa propriedade vizinha, outra família encontrou em maior quantidade várias pontas de flecha e também machados de pedra num local que antes era uma roça da família mas que atualmente se encontra tomado pelo mato. Eles acabaram se desfazendo de todo o acervo doando para uma pessoa que reside em Joinville na qual se comprometeu em levar as peças para um museu daquela cidade.